Dez regras para uma condução mais ecológica e económica
Em tempo de crise, os conselhos práticos, sobretudo para economizar, são sempre bem-vindos. Foi talvez a pensar nisso que o Automóvel Clube do Luxemburgo (ACL) lançou recentemente informações no sentido de aconselhar os automobilistas para que adoptem, através de várias práticas fáceis de aplicar, uma condução mais ecológica e económica.
Amensagem é simples: se é bom para o Ambiente, também é bom para a sua carteira. Conduzir de forma mais económica e ecológica é – todos concordarão – a única forma inteligente de utilizar hoje o automóvel. Não só devido à crise económica mundial o bolso de todos afecta, sendo por isso cada vez mais necessário fazer também atenção ao que se gasta em combustível.
Há que pensar igualmente nas consequências nefastas das emissões de gases com efeito de estufa, como o dióxido de carbono (CO2, um dos gases que os automóveis expelem em maior quantidade), no aquecimento da Terra e nas alterações climáticas.
As regras que ACL preconiza são simples e começam logo no momento da aquisição de um carro novo ou em segundo mão.
Regra n°1 - Verifique os desempenhos ambientais do veículo: quanto gasta e que níveis de gases emite. Basta consultar o EcoTeste da Federação Internacional do Automóvel (FIA) em www.ecotest.eu, sítio internet que testa e lista os últimos modelos saídos no mercado. A cada modelo é atribuído um número de estrelas (à semelhança dos testes EuroNCAP para as questões de segurança) consoante vários factores: não só o consumo, como as emissões de CO2, incluindo as de outros gases poluentes como o monóxido de azoto e o dióxido de enxofre.
Regra n°2 - A ACL aconselha a planificação prévia do itinerário que se vai fazer: escolher o caminho mais curto é uma maneira rápida e simples de chegar ao destino, em segurança, reduzindo, simultaneamente, as emissões de gás supérfluas e o risco de acidentes. Saiba que 10 minutos a mais a conduzir representam, em geral, a perda de 14 % do rendimento energético de um veículo. Sem contar mais cansaço para o condutor.
Regra n°3 - Ter pneus com a pressão certa para o tipo de veículo que possui reduz a resistência ao piso e aumenta o rendimento global do carro. Pelo contrário, pneus com menos do que 50 quilopascais (kPa), o que equivale a 0,5 kg por cm3, podem representar uma perda de 2 a 4 % do rendimento energético de um veículo.
Regra n°4 - Reduza, tanto quanto possível, o material pesado dentro do habitáculo, dentro da bagageira e mesmo no tejadilho, quando não for absolutamente necessário nas suas viagens diárias. Por exemplo, um reboque serve o mesmo propósito do que as barras no tejadilho e permite ao automóvel utilizar menos carburante. O transporte de 100 kg de carga suplementar num automóvel de gama média, reduz o rendimento energético do veículo em cerca de 6 %. Uma bagagem pesada ou caixas de transporte no tejadilho de um veículo podem levar este a gastar mais 20 % em combustível.
Regra n°5 - Não vale a pena aquecer o motor antes de partir, excepto em caso de frio extremo, mas é aconselhado conduzir em baixo regime nos primeiros minutos de condução, o que tem o mesmo efeito e se revela mais eficaz.
Regra n°6 - Quando o tempo está quente, evite colocar o seu ar condicionado em temperaturas demasiado baixas, porque quanto mais utilizar o climatizador, mais carburante é gasto: as perdas de energia podem ir até aos 6 %. Sem falar nas consequências para a sua saúde se se der um "choque térmico" quando sair do habitáculo, como, por certo, já deve ter feito a amarga experiência.
Regra n°7 – Ao acelerar, faça-o num movimento constante e sem brusquidão. É também importante arrancar devagar: atingir os 20km/hora em cinco segundos permite economias de 20 % do combustível. Consegue economizar o mesmo se evitar acelerações bruscas e sustentadas e não estiver sempre a recorrer à mudança mais alta.
Regra n°8 – O uso do motor como travão é também aconselhado pela ACL. Ao largar o pedal do acelerador quando está a reduzir a sua velocidade está a cortar a alimentação do combustível e é assim possível economizar até 2 % em energia no rendimento do seu veículo, sem contar que está assim a poupar o sistema de travagem.
Regra n°9 – Não deixe o motor ligado demasiado tempo quando estiver parado: após um minuto, está consumir mais do que um arranque; e ao fim de 10 minutos, é, em média, um decilitro de combustível que se evaporou.
Regra n°10 – Este não é um conselho directo da ACL, mas discorre do mais puro bom senso e está implícito em todos as regras anteriores: adopte uma condução preventiva, ou seja, abdique de uma condução agressiva ou desportiva. Travagens súbitas, ultrapassagens bruscas ou altas velocidades só levam o seu automóvel a consumir ainda mais e a expelir uma maior quantidade de gases para a atmosfera. Além disso, o seu itinerário não é um circuito de Fórmula 1 e há outros utentes na estrada com os quais deve contar, porque é a sua vida e a dos outros automobilistas e peões que está a pôr em risco.
José Luís Correia, in Contacto, 28.01.2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Projecto "Vivre Ensemble" / FLAA propõe cursos de língua e integração
Alunos africanos aprendem língua do país no seio de uma família luxemburguesa
A Federação Luxemburguesa das Associações Africanas (FLAA) está à procura de famílias luxemburguesas, ou lares em que o Luxemburguês seja a principal língua falada, que possam acolher alunos africanos. O que se pretende é possibilitar a estes alunos uma imersão na língua e na cultura luxemburguesas, uma vez por semana.
A FLAA ainda tem um certo número de estudantes que não encontraram uma família de enquadramento, bem como um professor africano reconhecido pelo Ministério da Educação Nacional e da Formação para Adultos luxemburguês.
Esta iniciativa insere-se no âmbito do projecto "Vivre Ensemble" que visa acompanhar cidadãos originários de países africanos, na procura de um trabalho digno e na participação na vida económica, social e política do Grão-Ducado.
O projecto proporciona aos alunos africanos seguirem aulas de integração, língua luxemburguesa e de educação cívica, no que inclui o contacto directo com uma família autóctone. As aulas começaram a 17 de Janeiro e têm lugar aos sábados, entre as 16 e as 18h, no centro social situado na rue de Strasbourg (n° 29, 1°andar), na cidade do Luxemburgo.
De seis em seis semanas, alunos e "coachs" (apoiantes) encontramse, informalmente, para fazer um ponto da situação. O objectivo é que cada participante desenvolva capacidades de escuta e respeito pelos outros, tendo em conta a riqueza inerente à diversidade cultural própria ao Luxemburgo. Segundo os dirigentes da FLAA, "as aulas são também úteis aos alunos que queiram candidatar-se à dupla nacionalidade".
Paralelamente, a FLAA recorda que continua a querer contactar presidentes de associações africanas activas no Grão-Ducado.
As inscrições nas aulas são gratuitas para alunos de países africanos e para membros da FLAA. Mais informações pelo tel. 26 19 62 16 e/ou 621 224 648 (ou ainda pelo e-mail: faalasbl@googlemail.com).
JLC in Contacto, 28.01.2009
A Federação Luxemburguesa das Associações Africanas (FLAA) está à procura de famílias luxemburguesas, ou lares em que o Luxemburguês seja a principal língua falada, que possam acolher alunos africanos. O que se pretende é possibilitar a estes alunos uma imersão na língua e na cultura luxemburguesas, uma vez por semana.
A FLAA ainda tem um certo número de estudantes que não encontraram uma família de enquadramento, bem como um professor africano reconhecido pelo Ministério da Educação Nacional e da Formação para Adultos luxemburguês.
Esta iniciativa insere-se no âmbito do projecto "Vivre Ensemble" que visa acompanhar cidadãos originários de países africanos, na procura de um trabalho digno e na participação na vida económica, social e política do Grão-Ducado.
O projecto proporciona aos alunos africanos seguirem aulas de integração, língua luxemburguesa e de educação cívica, no que inclui o contacto directo com uma família autóctone. As aulas começaram a 17 de Janeiro e têm lugar aos sábados, entre as 16 e as 18h, no centro social situado na rue de Strasbourg (n° 29, 1°andar), na cidade do Luxemburgo.
De seis em seis semanas, alunos e "coachs" (apoiantes) encontramse, informalmente, para fazer um ponto da situação. O objectivo é que cada participante desenvolva capacidades de escuta e respeito pelos outros, tendo em conta a riqueza inerente à diversidade cultural própria ao Luxemburgo. Segundo os dirigentes da FLAA, "as aulas são também úteis aos alunos que queiram candidatar-se à dupla nacionalidade".
Paralelamente, a FLAA recorda que continua a querer contactar presidentes de associações africanas activas no Grão-Ducado.
As inscrições nas aulas são gratuitas para alunos de países africanos e para membros da FLAA. Mais informações pelo tel. 26 19 62 16 e/ou 621 224 648 (ou ainda pelo e-mail: faalasbl@googlemail.com).
JLC in Contacto, 28.01.2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Para que serve a FAPL?
A propósito do 30° aniversário que a Federação das Associações Portuguesas no Luxemburgo (FAPL) está a preparar para este sábado, 24 de Janeiro, em Clausen (ver artigo na pág.) , permitam-me algumas reflexões.
Criada em 1978 no seio do CASA (Centro de Apoio Social e Associativo), a FAPL constituíra-se com a ambição de unir todas as associações portuguesas do Grão-Ducado, para que falassem a uma só voz junto das autoridades luxemburguesas.
Mercê de rivalidades bairristas que, infelizmente, quase sempre caracterizaram o movimento associativo português no Luxemburgo, por apreensão desse terrível verbo "federar" (que aterroriza de igual modo as populações quando se evoca o futuro da União Europeia) ou por incompatibilidade(s) com o presidente da então recém-criada federação, José Ferreira Trindade (e que ainda hoje a preside), muitas foram as associações que não responderam ao apelo de união da FAPL no fim dos anos 1970.
Para além disso, depressa a federação se tornou um organismo em que estavam inscritos mais clubes de futebol lusos do que associações ou grupos de outra índole e assim a instituição passou a gerir, quase naturalmente, o campeonato de futebol português do Luxemburgo.
Esta competição paralela ao campeonato da Federação Luxemburguesa de Futebol (FLF) e que nunca conseguiu receber o reconhecimento da parte deste órgão supremo do futebol grão-ducal (o que levou muitos clubes portugueses do burgo a procurarem na última década a fusão com congéneres luxemburgueses), era, no entanto, muito seguida pelo público lusófono e jogos havia que contavam mais espectadores do que os encontros oficiais luxemburgueses. O campeonato português chegou a ter, recorde-se, duas divisões disputadas por 25 clubes de norte a sul do Grão-Ducado.
Depois da extinção do Campeonato da FAPL em 2002, foi a Liga Portuguesa de Futebol no Luxemburgo (LPFL) que passou a agendar os jogos entre os clubes portugueses. Mas novas disputas, desta feita entre a FAPL e a Liga, quanto a desacordos relativos ao pagamento do aluguer no n°15 Montée de Clausen (sede da FAPL) levaram a LPFL a ficar sem sede e a suspender sine die o campeonato em 2006.
No entanto, os jogos não pararam e seis equipas continuaram a disputar um Torneio (ou Taça) do Sul até Dezembro de 2008. Actualmente, os clubes do Sul e a Liga discutem uma eventual retoma do campeonato alargado a mais equipas a partir de Março. Mas nada é menos certo.
Entretanto, e porque com o passar dos anos as autoridades grã-ducais continuavam a pedir (insistir) para que a comunidade falasse em uníssono, surgira, em 1991, a Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL).
Como a FAPL, nesses idos, estava ocupada quase exclusivamente com o futebol, foi a este último organismo de cúpula que se juntaram dezenas de associações e centenas de membros, inclusive José Trindade, que chegou a fazer parte da direcção da CCPL.
Foi por isso que, após 2002, despojada da sua "camisola futebolística", que lhe valera honra e pergaminhos, a FAPL se viu reduzida a uma federação inane e sem carta de marear.
A "instituição-irmã", CASA, também presidida por Trindade, é activa no registo do apoio associativo e a Comissão da Comunidade Portuguesa do Luxemburgo (CCPL), presidida pelo mesmo dirigente e sediada na mesma morada, representa as associações portuguesas da capital.
O que sobra assim à FAPL? Ainda tem futuro, após três décadas gloriosas? Que objectivos se propõe agora? É a essa e outras questões que deverá responder o presidente "three-in-one" Trindade, no sábado à noite.
José Luís Correia, in Contacto de 21.01.2009
Criada em 1978 no seio do CASA (Centro de Apoio Social e Associativo), a FAPL constituíra-se com a ambição de unir todas as associações portuguesas do Grão-Ducado, para que falassem a uma só voz junto das autoridades luxemburguesas.
Mercê de rivalidades bairristas que, infelizmente, quase sempre caracterizaram o movimento associativo português no Luxemburgo, por apreensão desse terrível verbo "federar" (que aterroriza de igual modo as populações quando se evoca o futuro da União Europeia) ou por incompatibilidade(s) com o presidente da então recém-criada federação, José Ferreira Trindade (e que ainda hoje a preside), muitas foram as associações que não responderam ao apelo de união da FAPL no fim dos anos 1970.
Para além disso, depressa a federação se tornou um organismo em que estavam inscritos mais clubes de futebol lusos do que associações ou grupos de outra índole e assim a instituição passou a gerir, quase naturalmente, o campeonato de futebol português do Luxemburgo.
Esta competição paralela ao campeonato da Federação Luxemburguesa de Futebol (FLF) e que nunca conseguiu receber o reconhecimento da parte deste órgão supremo do futebol grão-ducal (o que levou muitos clubes portugueses do burgo a procurarem na última década a fusão com congéneres luxemburgueses), era, no entanto, muito seguida pelo público lusófono e jogos havia que contavam mais espectadores do que os encontros oficiais luxemburgueses. O campeonato português chegou a ter, recorde-se, duas divisões disputadas por 25 clubes de norte a sul do Grão-Ducado.
Depois da extinção do Campeonato da FAPL em 2002, foi a Liga Portuguesa de Futebol no Luxemburgo (LPFL) que passou a agendar os jogos entre os clubes portugueses. Mas novas disputas, desta feita entre a FAPL e a Liga, quanto a desacordos relativos ao pagamento do aluguer no n°15 Montée de Clausen (sede da FAPL) levaram a LPFL a ficar sem sede e a suspender sine die o campeonato em 2006.
No entanto, os jogos não pararam e seis equipas continuaram a disputar um Torneio (ou Taça) do Sul até Dezembro de 2008. Actualmente, os clubes do Sul e a Liga discutem uma eventual retoma do campeonato alargado a mais equipas a partir de Março. Mas nada é menos certo.
Entretanto, e porque com o passar dos anos as autoridades grã-ducais continuavam a pedir (insistir) para que a comunidade falasse em uníssono, surgira, em 1991, a Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo (CCPL).
Como a FAPL, nesses idos, estava ocupada quase exclusivamente com o futebol, foi a este último organismo de cúpula que se juntaram dezenas de associações e centenas de membros, inclusive José Trindade, que chegou a fazer parte da direcção da CCPL.
Foi por isso que, após 2002, despojada da sua "camisola futebolística", que lhe valera honra e pergaminhos, a FAPL se viu reduzida a uma federação inane e sem carta de marear.
A "instituição-irmã", CASA, também presidida por Trindade, é activa no registo do apoio associativo e a Comissão da Comunidade Portuguesa do Luxemburgo (CCPL), presidida pelo mesmo dirigente e sediada na mesma morada, representa as associações portuguesas da capital.
O que sobra assim à FAPL? Ainda tem futuro, após três décadas gloriosas? Que objectivos se propõe agora? É a essa e outras questões que deverá responder o presidente "three-in-one" Trindade, no sábado à noite.
José Luís Correia, in Contacto de 21.01.2009
United Colors of America
" A justiça exige que nos lembremos que, quando um cidadão americano renega um dos seus compatriotas afirmando 'ele não é da mesma cor que eu' ou 'as suas crenças são estranhas e diferentes', está a trair a América, mesmo se foram os seus antepassados que a fundaram".
Presidente norte-americano Lyndon Johnson (1965)
Rótulo :
actu_mundo,
Reflexão
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Confraria de Financeiros Lusitanos no Luxemburgo organiza jantar
15 de Janeiro/Restaurante Jordão
Jantar da Confraria de Financeiros Lusitanos no Luxemburgo
A Confraria de Financeiros Lusitanos do Luxemburgo organiza um jantar na quinta-feira, 15 de Janeiro, às 19h30, no Restaurante Jordão (20, rue du Curé), na capital.
O jantar servirá para discutir entre os membros como desenvolver o projecto da recém-criada Confraria de Financeiros Lusitanos do Luxemburgo, conversar sobre novas ideias e novos desafios.
Dois dos fundadores da Confraria dos Financeiros de Paris, João da Silva e Ricardo Ferreira (também membro da Confraria dos Financeiros de Lisboa) marcarão presença.
O proprietário-chefe de cozinha Mike Jordão, português nascido no Luxemburgo e que à força de trabalho e de ter aprendido a sua arte nos melhores restaurantes e com os melhores chefes do Luxemburgo (Léa Linster, La Bergerie, L'Agath, La Mirabelle, Favaro, etc.), instalou-se por conta própria.
O jantar custa 40 euros. Para mais informações e eventuais reservas ou inscrições, os interessados devem contactar Francisco Silva ( francisco.silva@pt.lu ) e/ou Custódio Portásio (custodio.portasio@ hotmail.com ) da organização.
JLC in Contacto, 14.01.09
Jantar da Confraria de Financeiros Lusitanos no Luxemburgo
A Confraria de Financeiros Lusitanos do Luxemburgo organiza um jantar na quinta-feira, 15 de Janeiro, às 19h30, no Restaurante Jordão (20, rue du Curé), na capital.
O jantar servirá para discutir entre os membros como desenvolver o projecto da recém-criada Confraria de Financeiros Lusitanos do Luxemburgo, conversar sobre novas ideias e novos desafios.
Dois dos fundadores da Confraria dos Financeiros de Paris, João da Silva e Ricardo Ferreira (também membro da Confraria dos Financeiros de Lisboa) marcarão presença.
O proprietário-chefe de cozinha Mike Jordão, português nascido no Luxemburgo e que à força de trabalho e de ter aprendido a sua arte nos melhores restaurantes e com os melhores chefes do Luxemburgo (Léa Linster, La Bergerie, L'Agath, La Mirabelle, Favaro, etc.), instalou-se por conta própria.
O jantar custa 40 euros. Para mais informações e eventuais reservas ou inscrições, os interessados devem contactar Francisco Silva ( francisco.silva@pt.lu ) e/ou Custódio Portásio (custodio.portasio@ hotmail.com ) da organização.
JLC in Contacto, 14.01.09
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Le jour de la mort de Johnny
Suite au refus du principal intéressé et par voie de conséquence de Warner - maison de disque des Fatals Picards, mais qu'ils aiment bien quand même - de voir figurer sur leur nouvel album la chanson sobrement intitulée "Le jour de la mort de Johnny", Les Fatals Picards ont décidé de l'offrir en téléchargement gratuit pour que le monde entier sache qu'un jour, l'idole des jeunes nous quittera. En fait, cest un peu comme une psychanalyse de groupe préventive et gratuite...
Pour télécharger gratuitement le titre il faut se rendre sur le site des Fatals Picards.
Rótulo :
grande ecrã/pequeno ecrã,
MUSIC
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
o apocalipse dos trabalhadores / l'apocalipse des ouvriers
"(...) o senhor ferreira pegara no volume das poesias de rainer maria rilke (...) todo traduzido do alemão com jeito de discurso divino, é um livro sagrado, dizia-lhe ele. isto que aqui está é melhor do que a bíblia. com coisas destas se matam de maior humanidade as religiões. ela perguntava, quem mata as religiões. e ele respondia, os artistas. fazem com que as religiões sejam intuitivas paixões pela vida, que é o que devia ser uma religião, apenas isso, uma profunda e tão intuitiva paixão pela vida. os artistas são o que de mais perto existe da humanidade. que, mais do que isso, só estamos ainda nas aproximações a essa ideia, a da humanidade. a maria da graça dizia, que coisa tola, senhor ferreira, que agora nem somos humanos, é o que quer dizer. e ele respondia, pois não, nós não. alguns artistas sim, porque chegam muito mais depressa do que nós a todas as coisas."
maria da graça recordando o senhor ferreira, depois de este se suicidar
in "o apocalipse dos trabalhadores" (pág. 58/59), de valter hugo mãe (Ed. Quid Novi, 2008)
-------------------------------------
VF (traduction libre)
"(...) monsieur ferreira pris le volume des poésies de rainer maria rilke (...) traduit en complet de l'allemand dans un style de discours divin, c'est un livre sacré, lui disait-il, ceci est mieux que la bible. avec des choses comme celles-ci on tue avec une plus grande humanité les religions. elle demandait, qui tue les religions. et il répondait, les artistes. ils font en sorte que les religions soient des passions intuitives pour la vie, c'est d'ailleurs ce que la religion devrait être, juste celá, une profonde et si intuitive passion pour la vie. les artistes c'est ce qu'il y a de plus proche de l'humanité. car, bien plus que ça, nous nous rapprochons à peine de cette idée, celle de l'humanité. maria da graça disait, quelle sottise, monsieur ferreira, maintenant nous ne sommes même plus humains, c'est ce que vous voulez dire. et il répondait. biensûr que non, pas nous. certains artistes oui, car ils arrivent bien plus vite que nous a toutes choses."
maria da graça se souvenant monsieur ferreira, aprés que celui-ci se soit suicidé
in "o apocalipse dos trabalhadores" (pages 58/59) (l'apocalipse des ouvriers), de valter hugo mãe (Ed. Quid Novi, 2008)
Foto: valter hugo mãe por/par Nelson d'Aires
maria da graça recordando o senhor ferreira, depois de este se suicidar
in "o apocalipse dos trabalhadores" (pág. 58/59), de valter hugo mãe (Ed. Quid Novi, 2008)
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VF (traduction libre)
"(...) monsieur ferreira pris le volume des poésies de rainer maria rilke (...) traduit en complet de l'allemand dans un style de discours divin, c'est un livre sacré, lui disait-il, ceci est mieux que la bible. avec des choses comme celles-ci on tue avec une plus grande humanité les religions. elle demandait, qui tue les religions. et il répondait, les artistes. ils font en sorte que les religions soient des passions intuitives pour la vie, c'est d'ailleurs ce que la religion devrait être, juste celá, une profonde et si intuitive passion pour la vie. les artistes c'est ce qu'il y a de plus proche de l'humanité. car, bien plus que ça, nous nous rapprochons à peine de cette idée, celle de l'humanité. maria da graça disait, quelle sottise, monsieur ferreira, maintenant nous ne sommes même plus humains, c'est ce que vous voulez dire. et il répondait. biensûr que non, pas nous. certains artistes oui, car ils arrivent bien plus vite que nous a toutes choses."
maria da graça se souvenant monsieur ferreira, aprés que celui-ci se soit suicidé
in "o apocalipse dos trabalhadores" (pages 58/59) (l'apocalipse des ouvriers), de valter hugo mãe (Ed. Quid Novi, 2008)
Foto: valter hugo mãe por/par Nelson d'Aires
Rótulo :
livros e leituras
Futuro sobrelotado (The future is overbooked)
"(...) sabes que hoje em dia se armazena informação que nunca, em toda a eternidade, vai voltar a ser consultada (...) é que com isto da informática tudo se regista, do mais importante ao mais insignificante. desde as coisas do estado até à rotina dos adolescentes. e muito do que se regista não será mais consultado, porque não haverá ninguém com interesse ou sequer com tempo para o fazer. que angústia. é como haver muita gente a querer deixar uma marca para o futuro e o futuro estar sobrelotado. está cheio, não é suficiente para toda a gente...(...)"
Conversa entre a quitéria e a maria da graça
in "o apocalispe dos trabalhadores" (pág. 35), de valter hugo mãe (Quid Novi, Julho 2008)
----------------------------------
V.F. (traduction libre)
(...) tu sais aujourd'hui l'on stocke de l'information qui plus jamais, dans toute l'étérnité, ne sera plus consultée (...) avec ce truc de l'informatique on enregistre tout, du plus important au plus insignifiant. des choses de l'état à la routine des adolescents. et beaucoup de ce qui est enregistré ne sera plus consulté, parce qu'il n'y aura personne avec assez de curiosité ou assez de temps pour le faire. c'est angoissant. c'est comme s'il y avait plein de gens qui voudraient laisser une marque pour l'avenir et que l'avenir soit plein. plein et pas assez grand pour tout le monde... (...)"
Discussion entre quitéria et maria da graça
in "o apocalipse dos trabalhadores" (page 35), de valter hugo mãe (Ed. Quid Novi, Juillet 2008)
Conversa entre a quitéria e a maria da graça
in "o apocalispe dos trabalhadores" (pág. 35), de valter hugo mãe (Quid Novi, Julho 2008)
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V.F. (traduction libre)
(...) tu sais aujourd'hui l'on stocke de l'information qui plus jamais, dans toute l'étérnité, ne sera plus consultée (...) avec ce truc de l'informatique on enregistre tout, du plus important au plus insignifiant. des choses de l'état à la routine des adolescents. et beaucoup de ce qui est enregistré ne sera plus consulté, parce qu'il n'y aura personne avec assez de curiosité ou assez de temps pour le faire. c'est angoissant. c'est comme s'il y avait plein de gens qui voudraient laisser une marque pour l'avenir et que l'avenir soit plein. plein et pas assez grand pour tout le monde... (...)"
Discussion entre quitéria et maria da graça
in "o apocalipse dos trabalhadores" (page 35), de valter hugo mãe (Ed. Quid Novi, Juillet 2008)
Rótulo :
livros e leituras
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Coreógrafa e bailarina Né Barros, 08.01.2009, no 3C-L
Coreógrafa Né Barros traz "Segundo Plano" ao Luxemburgo
A coreógrafa e bailarina portuense Né Barros apresenta quinta-feira, dia 8 de Janeiro, pelas 20h, o espectáculo "Segundo Plano", no Centro de Criação Coreográfica 3C-L, no n°20 A, rue de Strasbourg, na cidade do Luxemburgo.
A peça visa "mostrar as novas abordagens que se fazem na dança contemporânea em Portugal", disse Né Barros ao CONTACTO. A coreógrafa está desde segunda-feira no Grão-Ducado a trabalhar na adaptação da peça para o espaço do 3CL (a peça estreou em Dezembro no Porto). Conhecedora de que há muitos portugueses no Luxemburgo, Né Barros convida-os a comparecerem, até porque a sua obra é, garante, "algo acessível a qualquer pessoa, o público pode mergulhar no universo que criei, a coreografia foi concebida de forma apelativa".
A música é da autoria de Alexandre Soares, ex-GNR (a voz no célebre tema "Portugal na CEE"), ex-Zero (banda de João Loureiro, após a extinção dos Ban) tendo ainda passado pelos Três Tristes Tigres. Soares, que trabalha com Né Barros desde 1999, integra o elenco de artistas que se deslocaram ao Grão-Ducado. O espectáculo conta ainda com quatro bailarinos – Bruno Teixeira, Joana Castro, Pedro Rosa e Sónia Cunha.
O título "Segundo Plano" é emprestado ao mundo cinematográfico, e o espectáculo é, segundo explicou Né Barros, "uma confluência e uma concorrência de planos que constroem a dramaturgia, micro-narrativas em torno de questões como a hierarquização da percepção e o sentido da construção do que é observado, as linhas e lugares ambíguos de primeiro e segundo plano, e o grau de importância das coisas".
Este espectáculo faz parte de uma parceria entre o Balleteatro do Porto, do qual Né Barros é uma das fundadoras, e o Centro 3C-L. Assim, dentro de uma semana será a vez da bailarina e coreógrafa luxemburguesa Sylvia Camarda actuar na cidade invicta.
A entrada é livre para o espectáculo "Segundo Plano", mas aconselha-se reserva de lugar pelo tel. 40 45 69 ou no site do 3C-L (www.danse.lu).
José Luís Correia, in Contacto, 10.01.2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Reformas e pensões aumentam 2 %
A 1 de Janeiro de 2009, as reformas e pensões de invalidez aumentam 2 %.
Os sindicatos OGB-L e LCGB congratularam-se desde logo com a medida, esperando que isso signifique um aumento do poder de compra dos reformados.
O Governo luxemburguês anunciou a decisão a 10 de Outubro após o Conselho de Ministros ter aprovado o relatório governamental apresentado ao Parlamento sobre a evolução do nível médio dos salários desde 2006: 3 % no biénio 2006/2007: 1,3 %, em 2006, e 0,7 %, em 2007.
Com este aumento de 2 %, o Executivo quis elevar o factor de ajustamento das reformas e pensões de 1,352 para 1,379.
De dois em dois anos, o Governo luxemburguês analisa o nível médio dos salários da população activa nacional, cálculo que inclui os ordenados da Função Público (considerados mais elevados do que a média dos restantes trabalhadores), mas excluindo os 20 % de trabalhadores que recebem os salários mais baixos e os 5 % que auferem os ordenados mais elevados do país. Calculada a média, o Governo decide se há que adaptar as reformas aos vencimentos.
Estes ajustamentos decididos por regulamento grão-ducal estão previstos no artigo 220 do Código da Segurança Social.
A medida vai custar ao Estado luxemburguês cerca de 51,7 milhões de euros.
JLC, in Contacto 31.12.08
Os sindicatos OGB-L e LCGB congratularam-se desde logo com a medida, esperando que isso signifique um aumento do poder de compra dos reformados.
O Governo luxemburguês anunciou a decisão a 10 de Outubro após o Conselho de Ministros ter aprovado o relatório governamental apresentado ao Parlamento sobre a evolução do nível médio dos salários desde 2006: 3 % no biénio 2006/2007: 1,3 %, em 2006, e 0,7 %, em 2007.
Com este aumento de 2 %, o Executivo quis elevar o factor de ajustamento das reformas e pensões de 1,352 para 1,379.
De dois em dois anos, o Governo luxemburguês analisa o nível médio dos salários da população activa nacional, cálculo que inclui os ordenados da Função Público (considerados mais elevados do que a média dos restantes trabalhadores), mas excluindo os 20 % de trabalhadores que recebem os salários mais baixos e os 5 % que auferem os ordenados mais elevados do país. Calculada a média, o Governo decide se há que adaptar as reformas aos vencimentos.
Estes ajustamentos decididos por regulamento grão-ducal estão previstos no artigo 220 do Código da Segurança Social.
A medida vai custar ao Estado luxemburguês cerca de 51,7 milhões de euros.
JLC, in Contacto 31.12.08
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
The Future is Now : 2009 - Year of Innovation, Creativity and Discovering the Universe
Em 2009, a Humanidade comemora 400 anos da publicação da “Astronomia Nova“, a obra de Johannes Kepler (primeira imagem) que, ao divulgar as leis fundamentais das órbitas planetárias elípticas mudou radicalmente a nossa visão do Mundo e do Universo.
O ano de 1609 foi também importante para a astronomia pois foi quando se deram as primeiras observações astronómicas por Galileo Galilei (segunda imagem). Com o primeiro telescópio, construído, por si mesmo, observou as primeiras montanhas lunares, manchas solares, as fases de Vénus e os satélites de Jupiter.
Ambas as descobertas impulsionaram de modo definitivo a Física clássica ao levar Isaac Newton a propor a Lei da Gravitação Universal, apenas seis décadas depois.
Em Dezembro de 2007, sob proposta do Governo italiano, a Unesco, organismo da ONU para a Educação, as Ciências e a Cultura, declarou 2009, “Ano Internacional da Astronomia“. A União Astronómica Internacional (IAU) declarou o ano subordinado à temática "Universo, descobre os seus segredos".
O objectivo primeiro desta celebração é transmitir o entusiasmo pela descoberta pessoal, o prazer de partilhar conhecimento sobre o Universo e o nosso lugar nele e a importância da cultura e da investigação científica.
No Luxemburgo o Fundo Nacional da Investigação (Fonds National de la Recherche) criou o Comité IYA2009-LU e até já puseram um blogue em linha em www.astronomy2009.lu. O lançamento oficial está marcado para 7 de Março no Grão-Ducado, mas a primeira actividade tem já lugar a 17 de Janeiro: trata-se de um estágio de astronauta para jovens dos 13 aos 15 anos no Euro Space Center, na Bélgica.
O lançamento oficial do Ano Mundial está marcado para 15 e 16 de Janeiro na sede da Unesco, em Paris.
Relembro a este propósito a existência de uma agência turística espacial portuguesa e recomendo a leitura do blogue de David Marçal, o candidato a primeiro astronauta português.
UE promove inovação e criatividade
Em paralelo, por coincidência ou talvez nem tanta assim, a União Europeia resolveu dedicar o ano olhando também para o futuro.
A Direcção Geral para a Educação e Cultura da Comissão Europeia declarou 2009-Ano Europeu da Inovação e da Criatividade cujo objectivo é promover a criatividade junto de todos os cidadãos enquanto motor de inovação e factor essencial do desenvolvimento de competências pessoais, profissionais, empresariais e sociais, contribuir para o intercâmbio de experiências e boas práticas, estimular a educação e a pesquisa e promover o debate político e o desenvolvimento.
Sob o lema, "Imaginar-Criar-Inovar", o lançamento oficial do Ano Europeu terá lugar em Praga, a 7 de Janeiro.
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
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