sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Frédéric Werst versus Fernando Pessoa

Dans "Ward, Ier-IIe siècles", Frédéric Werst est comme "Hérodote pour l'exhaustivité de la compilation historique, J.R.R. Tolkien pour la faramineuse invention d'un monde, Fernando Pessoa pour le regard poétique sur la langue et ses usages.

in "L'Express"
http://www.lexpress.fr/culture/livre/ward-ier-iie-siecle_958420.html



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Luxemburgo: Santuário de Nossa Senhora de Fátima vandalizado com cruzes suásticas e portal racista fechado - LUSA cita CONTACTO


Lisboa, 16 fev (Lusa) 15:28 - O Santuário de Nossa Senhora de Fátima de Wiltz, no Luxemburgo, foi alvo de atos de vandalismo no fim-de-semana, que a comunidade portuguesa já considerou como mais um caso de xenofobia de que tem sido alvo.

“A imagem de Nossa Senhora foi desfigurada e vandalizada com desenhos e palavras de ordem satânica e racista”, escreveu Marcel Schweig, um morador naquela localidade, no site de jornalismo cidadão mywort.lu, hoje citado pelo jornal de português no Luxemburgo, Contacto.

De acordo com Marcel Schweig, na imagem da Nossa Senhora foram desenhadas cruzes suásticas e sobre as placas com os nomes das vítimas da última ofensiva nazi naquela cidade durante a II Guerra Mundial foram escritas palavras como “Satanás” e “Morte”.

Mandado edificar nos anos 1950 por um grupo de moradores de Wiltz, o Santuário é hoje um local de culto para a comunidade portuguesa.

Contactado pela Lusa, o presidente da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo, Coimbra de Matos, sublinhou que “é difícil dizer que estes atos estão diretamente relacionado com a comunidade”.

“Mas o que é certo é que, nos dois últimos anos, a comunidade tem sido alvo de vários (ataques xenófobos)”, afirmou o dirigente associativo, referindo-se aos e-mails, panfletos e mensagens na Internet contra os portugueses que têm sido divulgadas.

“O problema aqui é que parece que as autoridades estão com medo de avançar com processos a sério. Enquanto não houver medidas duras, isto vai continuar”, sublinhou.

“Fazem-se inquéritos, nunca se sabe os resultados, as pessoas continuam a fazer o que sempre fizeram. Quando houver uma punição severa para alguém, penso que tudo se resolverá”, acrescentou.

Afirmando que a comunidade portuguesa está “preocupada” com estes atos de xenofobia, Coimbra de Matos disse ainda estranhar que a “imprensa nacional luxemburguesa não fala do assunto”.

Entretanto, o portal de notícias “Bom Dia Luxemburgo” noticiou hoje que o site que publicou artigos racistas e discriminatórios contra os portugueses foi encerrado.

“Finalmente fez-se justiça”, disse Coimbra de Matos, em declarações ao portal.

LUSA

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

26 de Janeiro - 11 de Fevereiro

18 dias que deram cabo de uma ditadura de 30 anos




Mubarak deixa um país sem partidos! Eleições, sim... mas atenção às derivas dos islamistas radicais!

A demissão do Presidente egípcio Hosni Mubarak “era previsível” mas são poucos os partidos que estão organizados para as eleições e “o único que o está seriamente é a Irmandade Muçulmana”, disse hoje Ângelo Correia à Lusa.

Correia, presidente da Câmara de Comércio Luso-Árabe e especialista em assuntos do Médio Oriente, falou hoje à agência Lusa sobre a demissão de Mubarak, que “era previsível”.

Ângelo Correia considera que o Egito “não tem partidos preparados para eleições”, e aponta “a Irmandade Muçulmana como a única força seriamente organizada para vencer”.

A Constituição egípcia determina eleições em 60 dias, e Correia assevera que não há partidos ou movimentos organizados.

No entanto, aponta a Irmandade Muçulmana, movimento religioso e político “que já tem setenta anos e está sempre organizado”, apesar de a sua representatividade se limitar a “vinte por cento” do eleitorado, sublinha.

“A Irmandade Muçulmana vai ter que fazer melhor” para chegar ao poder, salienta.

Mas no seu ponto de vista e numa atitude meramente pessoal “há uma pessoa que reúne no Egito um enorme sentido de simpatia, respeito e honorabilidade que é Amr Moussa, secretário-geral da Liga Árabe”.

“Amr Moussa é um homem respeitado no Egito e fora dele, quer no Golfo quer no Ocidente”, defende.

Ângelo Correia disse à Lusa que se tivesse que emitir uma opinião, e não um conselho, “seria vantajoso para o Egito um Governo de unidade social”.

"Os problemas são tantos e tão difíceis de superar e com uma necessidade de resolução a longo prazo que é importante, é necessário termos presente que todos os egípcios vão ser necessários", sublinhou o especialista.