Spricket24...
Spricket24, (aka Karen) lives in Minneapolis (USA) and posts very funny videos. She's allready becoming a star in the US and i can't spend a day whitout watching one of her hilarious videos...and feel in a good mood. She 's very talented and funny...oh, I think I allready said that ;-) Look at her videos on youtube or on her site.
... and Terra Naomi
Terra Naomi is amazing. I believe she's to be next big thing in the independent pop-rock scene. Her debut album is coming out on December but I don't resist to put again here this song ("say it's possible"), my favourite (i allready had posted another version of this song in April on my blog). Until June of this year, she was living in the state of New York, when she was discovered on Youtube, where she posted her songs on video. She's now based, since July, in London, and finished yesterday her first UK tour. Terra Naomi's site here
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
scream
"Je longeais le chemin avec deux amis - c'est alors que le soleil se coucha - le ciel devint tout à coup rouge couleur de sang - je m'arrêtai, m'adossai épuisé à mort contre une barrière - le fjord d'un noir bleuté et la ville étaient inondés de sang et ravagés par des langues de feu - mes amis poursuivirent leur chemin, tandis que je tremblais encore d'angoisse – et je sentis que la nature était traversée par un long cri infini".
"Seguia pelo caminho com dois amigos - foi então que o sol se pôs - o céu ficou de repente vermelho cor de sangue - detive-me, encostei-me esgotado contra o portão - o fiord negro-azul e a cidade estavam inundadas de sangue e lavradas por línguas de fogo - os meus amigos continuaram a caminhar, enquanto eu ainda estremecia de angústia - e sentia que a Natureza estava a ser atravessada por um longo grito infinito."
Edvard Munch: Le_Cri (O Grito), 1893, Nordstrand, Norvège (Noruega)
terça-feira, 23 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
mélancolie
le désir de vie m'ennuie,
l'ivresse des moments m'étouffe,
je ne suis ni le bateau ni le rivage
mais la rivière et je mes sens couler malgré moi
vers un immense destin certain qui m'engloutira
et je ne serais plus rivière ni fleuve ni rien
je hais la destinée, la mer, les nuages, la terre,
ce cycle inévitable, je fais du surplace
et n'arrive pas à m'arracher de mon lit,
à m'évaporer vers d'autres cieux,
à me laisser emporter par d'autres vents,
à me laisser dégouliner dans d'autres gueules,
à me laisser boire par d'autres gorges
je voudrais me tranformer en veines
et en sang et marcher et courir et m'enfuir
A. Weytjens 191007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
nos meandros da dispersão
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
(...)
...nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
(...)
Não sinto o espaço que encerro
Nem as linhas que projecto:
Se me olho a um espelho, erro-
Não me acho no que projecto.
Regresso dentro de mim,
Mas nada me fala, nada!
Tenho a alma amortalhada,
Sequinha, dentro de mim.
Não perdi a minha alma,
Fiquei com ela, perdida.
Assim eu choro, da vida,
A morte da minha alma.
(...)
E sinto que a minha morte -
Minha dispersão total -
Existe lá longe, ao norte,
Numa grande capital.
Vejo o meu último dia
Pintado em rolos de fumo,
E todo azul-de-agonia
Em sombra e além me sumo.
(...)
E tenho pena de mim,
Pobre menino ideal...
Que me faltou afinal?
Um elo? Um rastro?...Ai de mim!...
Desceu-me n'alma o crepúsculo;
Eu fui alguém que passou.
Serei, mas já não sou;
Não vivo, durmo o crepúsculo.
Álcool dum sono outonal
Me penetrou vagamente
A difundir-me dormente
Em uma bruma outonal.
Perdi a morte e a vida,
E louco, não enlouqueço...
A hora foge vivida,
Eu sigo-a mas permaneço...
(...)
excertos de "Dispersão", de Mário de Sá-Carneiro, Maio de 1913 (Paris)
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
(...)
...nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
(...)
Não sinto o espaço que encerro
Nem as linhas que projecto:
Se me olho a um espelho, erro-
Não me acho no que projecto.
Regresso dentro de mim,
Mas nada me fala, nada!
Tenho a alma amortalhada,
Sequinha, dentro de mim.
Não perdi a minha alma,
Fiquei com ela, perdida.
Assim eu choro, da vida,
A morte da minha alma.
(...)
E sinto que a minha morte -
Minha dispersão total -
Existe lá longe, ao norte,
Numa grande capital.
Vejo o meu último dia
Pintado em rolos de fumo,
E todo azul-de-agonia
Em sombra e além me sumo.
(...)
E tenho pena de mim,
Pobre menino ideal...
Que me faltou afinal?
Um elo? Um rastro?...Ai de mim!...
Desceu-me n'alma o crepúsculo;
Eu fui alguém que passou.
Serei, mas já não sou;
Não vivo, durmo o crepúsculo.
Álcool dum sono outonal
Me penetrou vagamente
A difundir-me dormente
Em uma bruma outonal.
Perdi a morte e a vida,
E louco, não enlouqueço...
A hora foge vivida,
Eu sigo-a mas permaneço...
(...)
excertos de "Dispersão", de Mário de Sá-Carneiro, Maio de 1913 (Paris)
terça-feira, 16 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
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