sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

o homem seforo


Já fui

vermelho

impetuoso

petulante e

fogoso,

faísca,

corte-circuito.


Já fui invisível,

transparente

negro,

verde,

amarelo

laranja intermitente

luz sobresselente.


Hoje apenas

procuro

um pouco mais de

azul,

eu que nasci

para

arder.


JLC2005

1 comentário:

Irina disse...

125 azul? :)
"eu nasci para arder" - quantas vezes não nos consumimos... por algo, por alguém. Mas somos nós quem nos alimentamos a nós próprios. E nunca devemos deixar extinguir o fogo que há nós. Afinal, esse fogo faz de nós aquilo que somos.