O poeta suturno quer amor e fama,
mas não tem chama.
Religiosamente escrevinha haikus,
Forja, finge, inventa inglórias e desterros.
Borboletas de luz
aproximam-se do buraco negro,
ficam presas, de asas queimadas no horizonte
de eventos onde nunca nada acontece.
JLC13062017
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