sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O CONTACTO no Castelo de Berg com os Grão-Duques Henri e Maria Teresa e os Grão-Duques herdeiros Guillaume e Stéphanie

Fotos: Corte Grã-Ducal/Charles Caratini
Os Grão-Duques herdeiros, Guillaume e Stéphanie
O Grão-Duque Henri, Claude Feyereisen (Luxemburger Wort), José Luís Correia (Contacto) e Marc Thill (LW)
O Grão-Duque Henri, Claude Feyereisen (LW), José Luís Correia (Contacto) e Marc Thill (LW)
 Claude Feyereisen (LW), José Luís Correia (Contacto), Marc Thill (LW), Paul Meyers (LW)
O Grão-Duque Henri,Claude Feyereisen (LW), José Luís Correia (Contacto), Marc Thill,  Raphael Zwank e Paul Meyers (LW)
No passado dia 5 de Junho, a Família Grã-Ducal recebe imprensa no Castelo de Berg A família grã-ducal recebeu na quinta-feira a comunicação social luxemburguesa no castelo de Berg.

O jornal CONTACTO fez-se representar pelo chefe de Redacção, José Luís Correia, e pelos jornalistas Paula Telo Alves e Domingos Martins. Numa manhã ensolarada, a família grã-ducal convidou jornalistas de vários meios de comunicação social do Luxemburgo, na sua já habitual Recepção à Imprensa, que acontece uma ou duas vezes por década.

O CONTACTO não quis deixar de estar presente nesta recepção. Durante a recepção, a grã-duquesa Maria Teresa aproximou-se dos jornalistas portugueses presentes e quebrou o gelo dizendo também ser "uma latina". Em amena cavaqueira, disse aos jornalistas do CONTACTO que apreciou muito o filme "O Cônsul de Bordéus", que viu durante a inauguração da Quinzena de Cinema Português, na semana passada, onde esteve presente com o marido, o grão-duque.

 Maria Teresa contou aos jornalistas que o realizador João Corrêa lhe ofereceu o filme em DVD para ver com o sogro, o grão-duque Jean, uma das pessoas a quem o então cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, passou um visto, permitindo-lhe chegar a Lisboa para escapar ao regime nazi.

O grão-duque Henri também disse ter apreciado muito o filme e falou das relações que a sua família ainda mantém com a família Espírito Santo, que acolheu o pai, o grão-duque Jean, e a avó, a grã-duquesa Charlotte, em Cascais, quando chegaram a Portugal como refugiados, graças ao visto de Sousa Mendes. Mas o Grão-Duque ainda tinha uma grande revelação a fazer: "Esta casa foi construída por uma portuguesa, sabiam?", revelou o grão-duque aos jornalistas do CONTACTO, explicando que o Castelo de Berg foi construído pela sua bisavó, Mariana de Bragança (filha do rei D. Miguel de Portugal), casada com o então grão-duque do Luxemburgo, Guillaume IV. O castelo de Berg, residência oficial dos soberanos do Grão-Ducado, foi mandado construir pelos então soberanos entre 1906 e 1911, e é uma obra do arquitecto alemão Max Ostenrieder e do arquitecto luxemburguês Pierre Funck-Eydt. O grão-duque herdeiro Guillaume comentou, por seu lado, que o castelo tem "um aspecto muito alemão", o que se explica não só pela origem dos arquitectos, mas pelo facto de a sua tetravó, Mariana de Bragança, ter ascendência não só lusa, como alemã.

JLC 
in CONTACTO, 12/06/2013

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