Fotos: Corte Grã-Ducal/Charles Caratini |
Os Grão-Duques herdeiros, Guillaume e Stéphanie |
O Grão-Duque Henri, Claude Feyereisen (Luxemburger Wort), José Luís Correia (Contacto) e Marc Thill (LW) |
O Grão-Duque Henri, Claude Feyereisen (LW), José Luís Correia (Contacto) e Marc Thill (LW) |
Claude Feyereisen (LW), José Luís Correia (Contacto), Marc Thill (LW), Paul Meyers (LW) |
O Grão-Duque Henri,Claude Feyereisen (LW), José Luís Correia (Contacto), Marc Thill, Raphael Zwank e Paul Meyers (LW) |
O jornal CONTACTO fez-se representar pelo chefe de Redacção, José Luís Correia, e pelos jornalistas Paula Telo Alves e Domingos Martins. Numa manhã ensolarada, a família grã-ducal convidou jornalistas de vários meios de comunicação social do Luxemburgo, na sua já habitual Recepção à Imprensa, que acontece uma ou duas vezes por década.
O CONTACTO não quis deixar de estar presente nesta recepção. Durante a recepção, a grã-duquesa Maria Teresa aproximou-se dos jornalistas portugueses presentes e quebrou o gelo dizendo também ser "uma latina". Em amena cavaqueira, disse aos jornalistas do CONTACTO que apreciou muito o filme "O Cônsul de Bordéus", que viu durante a inauguração da Quinzena de Cinema Português, na semana passada, onde esteve presente com o marido, o grão-duque.
Maria Teresa contou aos jornalistas que o realizador João Corrêa lhe ofereceu o filme em DVD para ver com o sogro, o grão-duque Jean, uma das pessoas a quem o então cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, passou um visto, permitindo-lhe chegar a Lisboa para escapar ao regime nazi.
O grão-duque Henri também disse ter apreciado muito o filme e falou das relações que a sua família ainda mantém com a família Espírito Santo, que acolheu o pai, o grão-duque Jean, e a avó, a grã-duquesa Charlotte, em Cascais, quando chegaram a Portugal como refugiados, graças ao visto de Sousa Mendes. Mas o Grão-Duque ainda tinha uma grande revelação a fazer: "Esta casa foi construída por uma portuguesa, sabiam?", revelou o grão-duque aos jornalistas do CONTACTO, explicando que o Castelo de Berg foi construído pela sua bisavó, Mariana de Bragança (filha do rei D. Miguel de Portugal), casada com o então grão-duque do Luxemburgo, Guillaume IV. O castelo de Berg, residência oficial dos soberanos do Grão-Ducado, foi mandado construir pelos então soberanos entre 1906 e 1911, e é uma obra do arquitecto alemão Max Ostenrieder e do arquitecto luxemburguês Pierre Funck-Eydt. O grão-duque herdeiro Guillaume comentou, por seu lado, que o castelo tem "um aspecto muito alemão", o que se explica não só pela origem dos arquitectos, mas pelo facto de a sua tetravó, Mariana de Bragança, ter ascendência não só lusa, como alemã.
JLC
in CONTACTO, 12/06/2013
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