O asteróide 3933 Portugal (1986 EN4) foi descoberto em 12 de Março de 1986 pelo astrónomo dinamarquês Richard Martin West, no Observatório La Silla (ESO), no Chile.
É um pequeno corpo celeste, irregular e de cor escura, planetóide (troiano), proveniente da cintura principal externa de asteróides, tem cerca de 10 km de diâmetro, orbita o sol entre Marte e Júpiter, a 485 milhões de km do Sol (cerca de três vezes mais afastado do que a Terra), com uma órbita quase circular de 5,9 anos (2.137 dias) em torno da nossa estrela. Apresenta uma órbita caracterizada por um semi-eixo maior de 3,2479002 UA e com uma exentricidade de 0,0967363, inclinada de 1,70434° relativamente à elíptica.
Foi chamado Portugal em 1990 para comemorar a adesão de Portugal à organização astronómica do Observatório Europeu do Sul (ESO).
Segundo o Jet Propulsion Laboratory, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, da NASA, este asteróide foi avistado pela primeira vez em 1953 e pela última vez a 7 de Janeiro de 2013. Os astrónomos amadores Alberto Fernando, José Ribeiro, e Filipe Alves conseguiram captar imagens de 3933 Portugal em 2004, e em 2009 foi a vez de João Gregório também conseguir fazer fotos ao asteróide.
Mais informações em http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=3933
sábado, 9 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Gaffe Diplomática: Bruxelas iça bandeira de Portugal com pagodes em vez de castelos
A bandeira de Portugal na entrada da sede do Conselho Europeu, em
Bruxelas, foi substituída antes da cimeira de líderes de quinta-feira, depois de
ter sido constatado que continha pagodes em vez dos tradicionais
castelos.
O “defeito” foi detectado por eurodeputados do PCP, que repararam numa fotografia tirada ao presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, na última reunião dos ministros das Finanças da zona Euro: a bandeira portuguesa exposta na entrada do Conselho em vez de ter o escudo português com sete castelos tinha o que pareciam ser sete pagodes.
Comentando que “a adulteração não deixa de ser irónica à luz da recente alienação ao capital estrangeiro de importantes (estratégicas e lucrativas) empresas públicas portuguesas do sector energético, na sequência dos processos de privatização promovidos e apoiados pela UE e pelo FMI”, os deputados João Ferreira e Inês Zuber enviaram uma pergunta ao Conselho, questionando que medidas seriam tomadas para corrigir a situação e a que é que se devia tal adulteração.
A bandeira em causa, na chamada “entrada VIP”, entretanto substituída, tendo fonte diplomática confirmado que a representação de Portugal junto da UE solicitou aos serviços do Conselho que se procedesse à substituição das bandeiras defeituosas ainda antes da cimeira que decorre quinta e sexta-feira em Bruxelas.
A mesma fonte adiantou que, entre os vários “kits” de bandeiras no Conselho, aquele que apresentava o defeito na bandeira portuguesa havia sido oferecido pela presidência italiana da União Europeia em 2003, o que não significa que tenha sido sempre esse a ser utilizado desde então.
O “defeito” foi detectado por eurodeputados do PCP, que repararam numa fotografia tirada ao presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, na última reunião dos ministros das Finanças da zona Euro: a bandeira portuguesa exposta na entrada do Conselho em vez de ter o escudo português com sete castelos tinha o que pareciam ser sete pagodes.
Comentando que “a adulteração não deixa de ser irónica à luz da recente alienação ao capital estrangeiro de importantes (estratégicas e lucrativas) empresas públicas portuguesas do sector energético, na sequência dos processos de privatização promovidos e apoiados pela UE e pelo FMI”, os deputados João Ferreira e Inês Zuber enviaram uma pergunta ao Conselho, questionando que medidas seriam tomadas para corrigir a situação e a que é que se devia tal adulteração.
A bandeira em causa, na chamada “entrada VIP”, entretanto substituída, tendo fonte diplomática confirmado que a representação de Portugal junto da UE solicitou aos serviços do Conselho que se procedesse à substituição das bandeiras defeituosas ainda antes da cimeira que decorre quinta e sexta-feira em Bruxelas.
A mesma fonte adiantou que, entre os vários “kits” de bandeiras no Conselho, aquele que apresentava o defeito na bandeira portuguesa havia sido oferecido pela presidência italiana da União Europeia em 2003, o que não significa que tenha sido sempre esse a ser utilizado desde então.
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