sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Das nossas origens

Há quem considere ingénuo e até "estúpido" o facto de muitos povos antigos adorarem o Sol como um deus ou como sendo a origem da vida.

Mas melhor analisado, essa atitude é tudo menos estúpida e muito menos ingénua.

Não só o Sol é a fonte de luz e da vida na Terra, como as estrelas são a fonte de tudo o que existe no nosso planeta.

A realidade é que é na "fornalha" de uma estrela que são criados os elementos, todos os elementos que conhecemos, desde o hidrogénio ao oxigénio, do ouro a ferro, passando pelo cobre e a prata.

Aliás, os cientistas sabem que o primeiro elemento criado na fusão de uma estrela é o hidrogénio e o ferro é o último, quando a estrela está a morrer quase já sem combustível. Depois, a estrela extingue-se ou explode numa supernova e aí os elementos são espalhados pelo espaço sideral até atingirem outros planetas ou formarem outros sistemas solares ou astros.

Foi também necessário que (pelo menos) uma estrela explodisse para que o nosso sistema solar se formasse a partir dos restos desse astro.

Quem melhor o resumiu foi o astrofísico Hubert Reeves quando disse que somos todos "pó das estrelas".

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