sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Falso New York Times anuncia fim da guerra no Iraque


Uma falsa edição do jornal nova-iorquino The New York Times foi distribuida gratuitamente quarta-feira, dia 12 de Novembro, em Nova Iorque e Los Angeles, fazendo a manchete com o fim da guerra no Iraque.

Quem olhasse com mais atenção para a data da capa, podia ver que se tratava da edição de 4 de Julho... de 2009 (Dia da Independência e feriado nacional norte-americano).

A falsa notícia de primeira página incluia desculpas formais da ex-secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, pelas "mentiras" da Administração Bush, e anunciava a acusação por "alta traição" do anterior presidente em exercício, George Walker Bush. Numa entrevista exclusiva, Bush dizia-se pronto a investir a fortuna familiar para pessoalmente partir em busca de Bin Laden pelas montanhas do Afeganistão.
Na mesma notícia, o Executivo Obama revogava o "Patriot Act" e adiantava a entrada em vigor da cobertura médica universal e a aplicação de um pacote económico contra a crise mundial.

Num caixilho, ao lado do título do falso jornal podia ler-se "Todas as notícias que esperamos imprimir."

Segundo adiantaram os autores da farsa, o grupo Yes Men, ao NY Daily News, a falsa edição de 14 páginas levou seis meses a preparar e contou com uma tiragem de 1,2 milhões de exemplares. O mesmo grupo criou o site "Because We Want It". O grupo Yes Men é formado por militantes de associações contra a guerra, pelos Direitos Humanos, e de defesa do Ambiente.

Para os jornailistas do verdadeiro The New York Times, a farsa foi um grande elogio ao jornal nova-iorquino, um dos diários de referência nos Estados Unidos e no Mundo.

Horas depois da distribuição terminar, um exemplar da publicação já custava, na internet, cerca de 300 dólares.

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