quinta-feira, 10 de abril de 2008
Ensaio sobre a lucidez (ou: o Richard e eu)
O Richard Gere e eu concordamos em pelo menos três coisas: a autonomia do Tibete, uma atracção certa pela Kelly McGillis e por mulheres que usam chapéu. É preciso aceitar que até os simples de espírito têm direito ao seu quarto de hora de lucidez. Aos tolos pertence o reino dos céus, não é já o que ensinava o pai do teatro português, Gil Vicente, no princípio do século XVI? Eu sempre disse que preferia as caves de Dante, onde vão parar todas as gajas boas. Até nisso, o nosso Gil tinha razão. Talvez eu lá encontre a alcoviteira ou a namoradinha do frade espadachim. Ou a Kelly, se tiver mais sorte. A minha eternidade promete ser quente... sobretudo se o Richard não tiver por perto. Não, não é "inbeja"! É lucidez.
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2 comentários:
Lucidez?
:-))
Tens lá um sofá, sempre à espera.
Lucidez sim, ofusca-me o diabo desta lucidez! Sofá? Hum, voltarei, com prazer :-)
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