- Hum, a tua barba cheira tão bem, que fragrância é?
E acariciou-me docemente o queixo com uma mão, aproximou o seu rosto do meu, beijou-me a barba, deixando os lábios deslizar devagar pelos pêlos, com deleite, e voltou a beijar.
- Baunilha, acho que é baunilha...,
balbuciei eu, e procurei a sua boca, nasceu um beijo morno, e depois outro, e a minha língua descobriu a sua. As minhas mãos correram-lhe o corpo colado ao meu, arregaçaram-lhe o vestido branco até à cintura, e a minha língua ainda girava na sua quando os meus dedos escorregaram renda abaixo e a penetraram...
Mordeu-me o lábio inferior, agarrou-se aos meus ombros, e soltou um gemido contido...
- Não te contenhas, solta-te...
O vestido tinha voado e dois mamilos, como duas rosáceas em flor, observavam-me com espanto quando os engoli de um só trago. A sua pele era quente, doce, macia e cheirava a pimenta. Quando ela se sentou em mim era como se o meu corpo já conhecesse o seu.
Agora, aqui jaz, o descanso da guerreira, silhueta curvilínea que se estende ao longo da minha, coxas demasiado grandes, nádegas bem desenhadas que recuam durante o sono e procuram a concha do meu corpo para se abrigar, o conforto da posição, a coluna vertebral saliente divide as costas como se serpenteasse, os ombros alvos de beijar e também eu adormeço...
AGW, 14042017
domingo, 21 de maio de 2017
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