sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

No Luxemburgo, preços dos apartamentos subiram 5,7 por cento num ano

Entre Abril e Junho, os preços dos apartamentos não pararam de subir e aumentaram cerca de 5,7 % em relação ao mesmo período de 2010.

Este aumento deveu-se sobretudo aos preços dos apartamentos mais antigos, que subiram 3,2 % em todas as regiões do país, enquanto que os preços dos apartamentos novos desceram no último trimestre de 2010 e no primeiro deste ano, para voltar a aumentar 2 % a partir de Abril.

Em consequência, verificou-se um ligeiro recuo nas vendas de apartamentos.

É o que conclui o Observatório da Habitação, no seu relatório de Setembro sobre o mercado imobiliário nacional, no qual analisa não só os preços anunciados na imprensa (pequenos anúncios) bem como os declarados nos registos de conservatória predial.

Em comparação com 2010, os preços dos apartamentos antigos subiram 7,6 % e os dos apartamentos novos "apenas" 2,3 %, o que perfaz um aumento médio de 5,7 %.

Entre Janeiro e Junho deste ano, o número de apartamentos vendidos baixou significativamente em relação ao trimestre anterior. Note-se que nos três últimos meses de 2010 as vendas haviam sido "dopadas" (+46 % em vendas de apartamentos!) pela notícia que o governo luxemburguês poderia vir a suprimir o subsídio conhecido como o "Bëllegen Akt" para a aquisição de casa própria, o que permite a quem compra um bem imobiliário para habitação pela primeira vez usufruir de um crédito de imposto sobre o registo de conservatória predial, que pode chegar aos 20 mil euros, concedido pelo Estado luxemburguês.

Em Dezembro do ano passado, e perante a contestação geral no país, o governo voltou atrás na decisão, o que teve como efeito, desde finais de Março, a normalização do número de vendas dos bens imobiliários para os níveis do segundo trimestre de 2010.

A nível nacional, o preço médio de um estúdio antigo, de 50m2, rondava, no segundo trimestre deste ano, os 179.033 euros, enquanto que um novo custava cerca de 202.060 euros O preço médio de um apartamento antigo, entre 90 e 100m2, custava 362.048 euros e um novo 361.960 euros.

O preço do metro quadrado continua a ser mais caro na cidade do Luxemburgo e comunas circundantes. Na capital, o m2 custa cerca de 4.200 euros para um apartamento antigo, enquanto a média nacional se fica pelos 3.799 euros.

As comunas mais baratas para comprar casa são Wiltz e Pétange. Foi na localidade do Norte que, no segundo trimestre do ano, foram praticados os preços médios mais baratos para apartamentos antigos: 2.893 euros/m2. A localidade do sul regista o preço médio mais baixo para um apartamento novo, 3.683 euros/m2.

No lado oposto da tabela, o preço médio mais elevado foi registado em Lorentzweiler, com 4.833 euros/m2, para um apartamento antigo, e na cidade do Luxemburgo, onde o preço médio mais elevado para um apartamento novo rondava os 5.652 euros/m2 .

Quanto às casas, o preço destas casas aumentou 0,73 % em relação ao início do ano e 4,24 % em relação a Junho do ano passado.

A subida dos preços também se reflectiu nos pequenos anúncios imobiliários: as ofertas de venda de casas baixaram 6,75 % e as dos apartamentos 4,59 %, em relação a Junho do ano passado.

Rendas aumentaram 1,92 % desde Abril

As rendas dos apartamentos essas subiram 1,92 % e as das casas 2,02 %, no segundo trimestre deste ano. Analisados os preços entre Junho de 2010 e Junho deste ano, nota-se ainda mais a diferença: +3,98 % para os preços das rendas das casas e +4,48 % para as dos apartamentos.

As rendas dos estúdios, com +8,8 %, e os dos grandes apartamentos, com +6,4 %, foram as que mais aumentaram entre Junho de 2010 e Junho de 2011. A renda média de um apartamento era de 1.155 euros e de uma casa 2.416 euros.

Ao analisar os pequenos anúncios imobiliários na imprensa, o Observatório da Habitação verificou também que, no segundo trimestre deste ano, havia menos casas e apartamentos a arrendar: -23,7 % nas ofertas para arrendar um apartamento e -22,81 % para as casas. As ofertas que mais baixaram, cerca de 25 %, foram as dos apartamentos com um ou dois quartos, que constituem 74 % do mercado imobiliário neste sector.

Cerca de 45 % dos anúncios de apartamentos a arrendar referem-se a bens na cidade do Luxemburgo. É onde as rendas são mais caras: 3.062 euros para uma casa (+7,97 %, em relação aos primeiros três meses do ano) e 1.272 euros para um apartamento (+,4,61 %).

As rendas na região do centro-norte foi as que mais aumentaram entre Abril e Junho, com uma progressão de +26,7 %, enquanto no centro-sul aumentaram "apenas" 9,78 %, concluiu ainda o Observatório da Habitação.

Foto e texto: JLC
(in CONTACTO, 07.09.2011)

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