sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
-
cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Lei do Efeito Borboleta Temporal

Teoricamente falando, muitos físicos quânticos consideram que a viagem no tempo não é possível devido ao célebre "paradoxo do avô", ou seja, não é possível viajar no tempo porque alguém que fosse visitar o seu avô quando criança e o matasse, isso implicaria que ele próprio nunca teria existido. Paradoxo, portanto!

No entanto, muitos outros cientistas e teóricos consideram que essa questão fica resolvida com a eventualidade da existência de realidades paralelas (universos paralelos ou multiverso). A viagem no tempo seria possível então. Teoricamente.

Reflexão minha de hoje em torno desta questão:

A ser possível na prática, qualquer viagem no tempo significaria uma alteração do passado e a criação de uma realidade paralela. Pelo menos, para o viajante. O restante universo continuaria a viver na linha temporal que o viajante deixou.

O que torna, portanto, a viagem no tempo perigosa é a dificuldade ou mesmo a impossibilidade de o viajante regressar ao seu presente, devido ao que resolvi chamar de "efeito borboleta temporal", e que ficaria formulado assim: "Os efeitos da viagem no tempo e a simples chegada e presença do viajante a um momento determinado no passado, mesmo se for apenas enquanto simples espectador, podem afectar a integridade e a continuidade da linha temporal".

Resolvi chamar a esta teoria, modéstia à parte, a Lei Correia ou a Lei do Efeito Borboleta Temporal.

Sem comentários: