sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Considerações sobre a Porta do Universo: Stargate Universe

Hoje, falo enquanto fã de SGU.

SGU? Stargate Universe. Em difusão no canal Sci-fi Universal (EUA) desde Setembro. Vai no 16° episódio. Este novo spin-off da série Stargate (filme de 1994), tem muito potencial, apesar das críticas e dos detractores. Mais do que o Stargate Atlantis (SGA), de certeza. Atrevo-me a dizer até, mais do que o Stargate (SG-1).

Saibam os argumentistas tirar proveito da situação. Ou seja, humanos a bordo de uma nave lantiana (dos Antigos) perdidos algures muito além da Via Láctea e da Galáxia de Pégaso. Fantástico, não? Novas espécies, novos mundos, novas galáxias, novos paradigmas.

Único senão de todas as séries SG e que desvirtuaram do filme original, o facto de toda a gente falar inglês, em todos os quadrantes do universo.

Ao menos, os trekkies inventaram o tradutor universal, o que facilitou os "primeiros contactos" e ajudou a criar uma Federação. Está na hora de a tecnologia dos Antigos fornecer algo parecido aos humanos, não acham?

Sempre achei que a série Star Trek inventava alienígenas a torto e a direito. Para isso era apenas preciso enfiar uma máscara a um gajo, pintalgar-lhe a cara, enfiar-lhes umas lentes de contacto, e voilá!

Ao menos, as séries SG alimentaram-se do mito dos "greys", das religiões, dos nossos mitos e lendas e deram-nos os Asgaard, os Goual'd, os Nox. E de vez em quando lá aparecem umas espécies que não são nem bípedes nem humanóides.

Agora, coincidência curiosa: tanto nas séries Star Trek como nas SG, os robots escasseiam. Há uns hologramas e há, claro, o Data no Star Trek, os cyborgs mauzões, mas exceptuando isso nada tipo os bons velhos R2-D2 ou C3PO... Nas séries SG é ainda mais aflitivo. Mas concedo que a invenção do "kino" no SGU é uma excelente ideia.

A minha personagem favorita no SGU: o capitão açoriano "Louis Ferreira" e o puto, Eli Wallace.

Gosto de Star Trek, mas o problema em que a linha do tempo é num futuro longíquo. Mesmo a série Entreprise (NX-01), suposta desenrolar-se o mais próxima de nós no tempo, decorre nos anos 2150-55. A série original, com Kirk e Spock, desenrola-se em meados do séc. XXIII e vai até ao fim do século com os filmes dos anos 80 e 90; The Next Generation, Deep Space Nine e Voyager decorrem nos anos 2360-2380.

É precisamente essa, para mim, a vantagem das séries Stargate: desenrolam-se no tempo presente. E mesmo se a maior parte da Humanidade não é suposta saber que esta já começa a ter embaixadores em galáxias mais além, gosto da(s) história(s).

Para os fãs de sci-fi, aconselho a este propósito "Gravidade Zero" ("Defying Gravity", no original) que passa na Fox (Meo) em horas absurdas, mas enfim. A trama decorre em 2050 e conta a história dos primeiros passos humanos pelo sistema solar. Gosto bastante. A história é realista, as datas também. Se considerarmos que nos anos 1970 e 80, a Nasa previra criar uma base lunar em 2015 e uma em Marte em 2045, acho que esta série percebeu que a Humanidade está muito atrasada na sua agenda espacial.

Deixo-vos aqui os trailers de SGU e de Gravidade Zero.

SG 4 ever
and it's just the beginning :-)


STARGATE UNIVERSE teaser




GRAVIDADE ZERO teaser


2 comentários:

Cindy disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Alexandre Gaspar Weytjens a.k.a. José Lus Correia disse...

O Rush voltou porque mais tarde vai desempenhar um papel muito importante. Vai fazer... um strip-tease, eheh. Deves tê-lo reconhecido do "The Full Monty", não, prima?

Embora discorde contigo, prima, sobre o facto de SGA ser melhor que SG-1 ;-) tens razão em relação ao SGU: algo tem que mudar e rápido. Já apresentei hipóteses de desenvolvimento da história no post, e sei que os fãs nos EUA escrevem todas as semanas aos argumentistas a dar ideias destas. O Star Trek aguenta-se há mais de 44 anos e ainda arranjam ideias, o Stargate não pode fraquejar ao fim de 15, hein...
Ouvi dizer que o "maneta" do Prison Break ia entrar, mas não sei ainda que papel terá.
A ver vamos.

Universo: a última fronteira.