sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Unesco 2010 - Ano Internacional de Aproximação entre Culturas

A Unesco apresentou a 15 de Fevereiro, em Paris, o Ano Internacional de Aproximação entre Culturas cujo objetivo é "ajudar a dissipar a confusão nascida da ignorância, o preconceito e a exclusão, geradores de tensão, insegurança, violência e conflito".

"Acredito na força das ideias", declarou a directora geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a búlgara Irina Bokova, durante a apresentação da iniciativa.

Para a responsável "o intercâmbio e o diálogo entre culturas são a melhor arma para construir a paz" e, para levar a cabo esta iniciativa, reuniu "um painel de alto nível", com personalidades do mundo da cultura, da religião, das artes e da comunicação social, de forma a "fazer ressoar internacionalmente a mensagem de paz da Unesco".

Entre essas personalidades contam-se o ex primeiro ministro da Noruega, Magne Bondevik, a jornalistas mexicana Lydia Cacho, Premio Mundial da Liberdade de Imprensa 2008, o ex-presidente do Mali e da Comissão da União Africana, Alpha Oumar Konaré, convidados a fazer recomendações para favorecer o diálogo intercultural.

Será uma "reflexão livre, sem limites", disse Irina Bokova sobre a missão do grupo.

A Unesco propôs três grandes temas: "O poder da diversidade cultural e do diálogo", "O lugar dos valores partilhados na era da globalização", e "Construir a paz".

A iniciativa da agência onusiana pretende fortalecer os vínculos entre as pessoas, as nações e as culturas à escala global, já que a ligação entre desenvolvimento e cultura "é tão forte que o primeiro não se consegue alcançar sem a segunda".

Para isso, uma das primeiras ações que vai levar a cabo passa por reforçar a educação de qualidade no mundo, o que implica o ensino das grandes civilizações estrangeiras para fomentar "o diálogo e a tolerância", acrescentou a responsável.

Como prioridades, apontou o desenvolvimento cultural do continente africano, e estabeleceu as mulheres como grupo particularmente importante para ter acesso ao conhecimento e ao poder, disse Irina Bokova, primeira mulher a liderar a Unesco.

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