sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cidadãos ibéricos chamados a colaborar no desenvolvimento de grandes projectos científicos

Qualquer cidadão pode ajudar no desenvolvimento de grandes projectos científicos. Basta ter um computador em casa e ligá-lo a uma plataforma de computação voluntária, o Ibercivis, para que realize alguns dos cálculos da investigação.

Através do Ibercivis, uma iniciativa ibérica, o equipamento pessoal é ligado à plataforma e fica a trabalhar durante a noite, realizando cálculos, depois enviados para a central.

O Ibercivis nasceu de uma colaboração ibérica, envolvendo várias instituições científicas dos dois países, e procura o apoio dos cidadãos para desenvolver investigação em áreas tão diferentes como o tratamento da paramiloidose, conhecida como a doença dos pezinhos, a fusão nuclear ou o desenvolvimento de nanomateriais.

Numerosas escolas dos dois países vão estar envolvidas no Ibercivis através da ligação dos seus computadores, o que permitirá a alunos e professores contribuir para o avanço científico e contactar com a investigação que está a ser feita nos laboratórios nacionais e estrangeiros.

Para presidente da Ciência Viva - Agência portuguesa para a Cultura Científica e Tecnológica, Rosália Vargas, esta "é uma oportunidade de envolver o cidadão, todas as pessoas, de todas as idades e de todas as formações". E acrescentou: "Basta que tenha um computador e que queiram colocá-lo ao serviço da ciência".

Trata-se de "pôr os computadores a fazer cálculos imensos, necessários em vários projetos de investigação. É uma forma de participação que parece passiva, mas é activa", realçou a responsável.

Rosália Vargas frisou ainda que o projecto, que agora se inicia em Portugal, permite "fazer a ligação entre a comunidade científica e as escolas e entre a comunidade científica e a comunidade em geral".

A forma de aderir a este "movimento social de cidadania científica" está descrita na página na internet do projecto: www.oseucomputadorfazciencia.pt.

Neste portal é possível ver, no mapa de Portugal, rastos de luz que mostram como os computadores estão a ser activados e a passar a informação dos cálculos para os grandes computadores centrais.

O Ibercivis foi apresentado esta semana em Lisboa por responsáveis de instituições que participam no projecto, como o presidente do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIB), Gaspar Barreira, Rui Brito, do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, Fermín Serrano Sanz, da Ibercivis Communications and Outreach e Victor Castelo, do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC).

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