sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Luxemburgo: o impacto do crescimento da população nos preços imobiliários

Jovens cristãos-sociais da capital reivindicam

Crescimento da população não deve afectar subida dos preços imobiliários

A secção da capital dos Jovens Cristãos-Sociais (CSJ/Stad) teme que o crescimento da população previsto para a cidade do Luxemburgo leve ao aumento dos preços imobiliários.

A preocupação da juventude partidária da capital baseia-se em números avançados pelo estudo que prevê reformar o Plano de Ordenamento da cidade do Luxemburgo (PAG) e que indica que a população da principal urbe do país deverá crescer cerca de 39 % até 2020, notam em comunicado. O que significa que os habitantes da cidade do Luxemburgo, actualmente calculados em cerca de 85.500 (dados de 2008 do Statec), passariam a ser cerca de 120 mil em pouco mais de uma década (c. + 34 mil pessoas).

Para o CSJ/Stad, a previsão prova a "atracção que a cidade exerce sobre novos moradores, bem como a sua robustez económica", mas, ressalva aquela secção, "este crescimento coloca a questão da repartição demográfica no território da autarquia e do desequilíbrio já existente entre vários bairros". Nos últimos anos, fazem notar os jovens, enquanto se assiste a uma "redução da população na parte alta da cidade e no Pfaffenthal", bairros como "Eich, Cents, Kirchberg e Neudorf têm-se desenvolvido de forma constante".

Apesar de o plano de ordenamento da cidade prever uma melhor repartição da população no território desta, por forma a evitar precisamente este tipo de discrepâncias, a juventude cristã-social teme que o plano não resolva o problema dos preços da habitação, o que em termos imobiliários se traduz por a capital do Grão-Ducado ser hoje a segunda cidade mais cara da Europa – o primeiro lugar é detido por Londres! –, recordam.

Desafiando todos os responsáveis políticos a reagirem face à subida dos preços da habitação, a secção dos jovens cristãos-sociais apela sobretudo a autarquia da capital a disponibilizar mais terrenos para a construção de casas e apartamentos a preços moderados e acessíveis.

JLC, in Contacto, 09.07.08

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