sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Da meditação

"(...) As pessoas afirmam devorar jornais e colar a orelha ao rádio (por vezes, as duas ao mesmo tempo) para estar ao corrente do que se passa no mundo, mas é uma pura ilusão. A verdade é que, a partir do momento, em que essas pobres pessoas não estão activas, ocupadas, tomam consciência do vazio aterrador, horrível que há neles. Na verdade, pouco importa em que teta vão mamar, o essencial para elas é evitar encontrarem-se face a si mesmas. Meditar sobre o problema do dia, ou até sobre questões pessoais, é a última coisa que deseja fazer o indivíduo normal (...)"

Henry Miller, "Reading in the Toilet", 1952

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