sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Suíça: manual de instruções

Deambulando pelas terras confederadas da Helvetia

Respira-me este ar ...ahhhh!

Humildemente desculpamo-nos por não expormos as fotos onde nos alambazamos e lambuzamos em chocolate Lindt, Milka e Toblerone, mas censurámos essas fotos por as considerarmos "alimentarmente incorrectas".

Como nos explicaram, foram os suíços, e mais precisamente o fabricante Lindt, os primeiros a fabricar o "chocolate de pasta mole", adicionando-lhe a manteiga de cacao. Até meados do séc. XIX, o chocolate era preto, as tabletes duras e muitas vezes desfaziam-se nas mãos ao serem quebradas.

Segunda lição de que fomos exímios alunos: a diferença entre o chocolate suíço e os outros (o belga, por exemplo, que é também bastante famoso) está no leite de vaca. A diferença das vacas está na erva que consomem. A diferença da relva está no ar e na terra onde crescem, nas colinas e pradarias verdejantes do país, que parecem como que regularmente aparadas.

Quisemos testar: respirámos o ar, fresco e límpido, provámos o leite, saboroso e cremoso, devorámos os chocolates. Crunch, crunch, miam, miam. Xim, Xim, humpf, miam, os suíços têm razão, crunch, o chocolate deles é mesmo o melhor, miam.

A Jess. aproveitou para reunir material para o seu blog dedicado ao chocolate, My Chocolate Box.

No leste do país, não se fala franciú, tropeçámos nos dialectos suíço-alemão e no rético, e nem o nosso "Hochdeutsch" escolar nem o nosso luxemburguês do dia-a-dia nos safaram. Falamos italiano, ou seja,... com as mãos :-)

Ah, e não se esqueçam que a Suíça não faz parte da Eurolândia nem de Schengen, porque nós, imprudentes e habituados a viajar com euros e apenas com o B.I., íamo-nos esquecendo dos francos e do passaporte. Mas também não foi preciso: os helvéticos aceitam euros e à fronteira a matrícula luxemburguesa foi "passe-partout".

Recomendamos assim, para os viajantes incautos como nós, uma obra de referência que descobri no expositor improvisado de um alfarrabista suíço, num dia de mercado em Chur:
- "Manuel du voyageur en Suisse, ouvrage où l'on trouve les diréctions nécessaires pour recueillir tout le fruit et toutes les juissances que peut se permettre un étranger qui parcourt ce pays-lá", do eminente professor J.G. Ebel (Ed. Orell, Fussli et Compagnie, Zurich-1810)

Bon voyage & Viel Spass!
(sorry, não encontro o "ess-tzet"
no meu teclado!)

Kit de sobrevivência no país dos helvetas

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