sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A poesia entrou um dia na minha vida...


"A poesia entrou um dia na minha vida e descreveu as mais belas estações do ano dos meus 365 dias de existência x número ainda não definido de anuidades. Desde esse dia que a tonalidade da minha escrita se esquivou à paleta de cores prévia e academicamente estabelecida. As emoções são únicas na expressão e na forma e a originalidade não se mede nem em rimas nem na riqueza do léxico. A originalidade tem um coração próprio uma rima que se pauta pelas batidas desse mesmo órgão vital tem uns braços que enlaçam um corpo que estremece um olhar que se cruza um sorriso que se ilumina."


Paula Sá Carvalho
*, in "Deixem-me ouvir o Silêncio" (Ed. Magma, 2007)
(* a autora vive e trabalha no Luxemburgo)

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