sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

domingo, 11 de maio de 2008

Martina Topley-Bird, excelente primeira parte do concerto dos Morcheeba



"Poison", primeiro single do novo álbum "The Blue God", de Martina Topley-Bird (sai a 12 de Maio)

Excelente a prestação de Martina Topley-Bird, que fez no sábado à noite a primeira parte do concerto dos Morcheeba, no Atelier, em Hollerich.
Confesso que não conhecia, mas a menina não é propriamente uma ilustre desconhecida. Antes de editar o seu primeiro álbum em 2003, participou nos três primeiros trabalhos de Tricky (ex-Massive Attack), com quem manteve uma relação profissional e sentimental entre o princípio dos anos 90 e 2002. Depois emancipou-se.
Apesar do acolhimento frio de alguns idiotas que estavam no Atelier recebendo-a com "quem é esta?", pessoalmente gostei muito da menina que, além de lindíssima, se apresentou com um estilo muito próprio, um original penteado "rasta loiro" (juro!), voz sensual e uma música que assume influências não só do trip hop, mas que vão do rock à soul. No Reino Unido, onde nasceu em 1976, há quem não hesite em apelidá-la de "a Dietrich mestiça do Soul".

Adquiri o primeiro álbum, "Quixotic" (2003), que estava lá à venda e que ela simpaticamente me autografou. Até consegui trocar umas palavras com o borracho e sacar-lhe um sorriso divinal :-)

Entretanto, pessoal, ela sai com um novo álbum amanhã, "The Blue God", vou ver se o apanho algures nos escaparates. Tornei-me fã.

Quanto aos Morcheeba, já fiz a crítica da primeira vez que vieram ao Luxemburgo, ao primeiro Festival Terres Rouges, em Esch, vai para sete anos. Desta vez, foi num ambiente mais íntimo. Gostei do novo rosto e voz da banda, Manda Zamolo (vamos lá a ver se é esta a vocalista que vai ficar!), mas senti a falta da Skye, que anda agora noutras lides. O novo álbum dos Morcheeba também está fixe.
Podem ler a crónica deste concerto no blog da Jess, My Chocolate Box.



"Need One", do álbum de estreia, "Quixotic" (2003)

1 comentário:

Murilo Rodrigues Guimarães disse...

Olá, gaspar, muito legal seu blog. Sou fá da MArtina, desde a época do Tricky :)
Adorei seu comentário, nunca fui a um concerto delae simlpesmente sou encantado por sua voz. vi alguns vídeos, que me deram a impressão de ela estar um pco despojada demais rs será q com o Danger Mouse ela não ficou mais sofisticada cenicamente?

vc já foi a algum outro concerto dela, o q tem a chado da progressão de sua carreira?
não encontrei outras resenhas sobre concertos dela, se tiver alguma interessante...

parabens pelo blog
apareça no meu 'arquivomurilo'
abraço.