O realizador português Manoel de Oliveira recebeu hoje (finalmente) a Palma de Ouro no 61° Festival Internacional de Cinema de Cannes, numa homenagem que lhe foi dedicada pela integridade da sua obra e por ser, com 100 anos de idade (que completa no próximo dia 12 de Dezembro), o realizador mais velho do Mundo ainda em actividade.
Manoel de Oliveira recebeu o prémio esta tarde das mãos do actor francês Michel Piccoli, numa cerimónia que contou com a presença do actor e realizador norte-americano Clint Eastwood, o presidente da Cinemateca Portuguesa, João Bénard da Costa, bem como dos membros do júri do Festival de Cannes deste ano, entre os quais se encontravam o actor e realizador norte-americano Sean Penn (presidente do júri desta edição), a autora de banda desenhada e realizadora iraniana Marjane Satrapi, e a actriz Natalie Portman. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, também esteve presente.
Durante a cerimónia, a organização do festival fez questão de exibir o filme "Um dia na vida de Manoel de Oliveira", assinada pelo presidente do festival, Gilles Jacob, e a curta-metragem documental "Douro faina fluvial", o primeiro filme realizado por Manoel de Oliveira, em 1931.
Facto menos conhecido é que Manoel de Oliveira começou na sétima arte como actor, ainda nos tempos do cinema mudo, o que lhe valeria aos 25 anos contracenar com Beatriz Costa, Vasco Santana e António Silva na famosa película "A Canção de Lisboa". A última vez que aceitou ser actor foi para ser dirigido por Wim Wenders no filme "Lisbon Story" (1994).
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1 comentário:
genial!
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