sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias) - cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)
quarta-feira, 5 de julho de 2006
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ervas daninhas comendo o chao, derramando seiva na terra arida
Algures entre as terras vermelhas de Alisença (vulgo Luxemburgo), e o Cabo continental de Santa Maria (Faro, Algarve), Luxembourg
Naturalidade: Terras Vermelhas, Junho 1973. / O autor tem publicação esparsa em publicações literárias, académicas, jornalísticas, bem como na net, e gosta de citar Mário de Sá-Carneiro: Eu "năo sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte
do tédio Que vai de mim para o Outro".
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art° 1, Declaração Universal dos Direitos do Homem)
Mon endroit préféré à Bruxelles: rue des Grands Carmes, n°18
A MINHA LIVRARIA PREFERIDA
Livraria Lello, rua das Carmelitas, n°144, Porto
EQUILIBRIUM
Yang é a força centrípeda, de coesão, é quente e emite luz. O Yin é a força centrífuga, de expansão, é fria e obscura. São as duas forças de uma mesma coisa, mas há sempre uma que domina a outra. O equilíbrio é atingido quando uma compensa a outra.
A estante dos meus mestres
Italo Calvino
"Se numa noite de Inverno um viajante", de Italo Calvino. Os melhores livros são os que descubro por acaso. Vou sem expectativas. Deixo o livro seduzir-me os sentidos. Neste, explodiam literalmente no final de cada capítulo. Foi também o culpado das minhas primeiras poluções e de um dia querer escrever "coisas" assim. O livro chamou por mim lá do alto da estante onde o haviam escondido, na saudosa Biblioteca Glubenkian, quando ainda instalada no Museu de Arqueologia de Faro, no antigo Convento de N.Sra de Assunção. Foi para aí em 1987.
Citação de Ruben A.
"Vivemos Para os Momentos Futuros, e Não o Presente"
Fernando Pessoa
O melhor site sobre Pessoa
Um dos meus poemas preferidos de Pessoa
"Se te queres matar, porque não te queres matar? Ah, aproveita! Que eu, que tanto amo a morte e a vida, Se ousasse matar-me, também me mataria... Ah, se ousares, ousa! De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas A que chamamos o mundo? A cinematografia das horas representadas Por actores de convenções e poses determinadas, O circo policromo do nosso dinamismo sem fim? De que te serve o teu mundo interior que desconheces? Talvez, matando-te, o conheças finalmente... Talvez, acabando, comeces... E, de qualquer forma, se te cansa seres, Ah, cansa-te nobremente, E não cantes, como eu, a vida por bebedeira, Não saúdes como eu a morte em literatura! (...)"
(in "Poesias de Álvaro de Campos", Fernando Pessoa)
Mário de Sá-Carneiro
Năo sou eu nem sou o outro, Sou qualquer coisa de intermédio: Pilar da ponte do tédio Que vai de mim para o Outro" - Mário de Sá-Carneiro ("Indícios de Oiro", 1937)
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