sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O homem-bolha

"(...) O homem cria bolhas para viver (...), refugiado de tudo, escondido de si. Bolhas de lã, bolhas de lona, bolhas de cabedal, bolhas de seda e polyester, de cimento e tijolo, de ferro e aço, de vidro e plástico, bolhas de ar, invisíveis, bolhas imaginárias e intocáveis, bolhas que não existem, virtuais, paranóicas e esquizofrénicas... O homem vive num tubo de ensaio a ensaiar-se a si próprio."

Alex Weytjens
do texto "Conversas (interiores) de café",
23.12.2005
(in Os Cadernos do Gaspar, vol. I)

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