sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

terça-feira, 6 de maio de 2008

Os Contemporâneos




Um dos meus sketchs preferidos de Os Contemporâneos, programa de humor que estreou domingo na RTP, mas que não vi em directo (Nem sei se a RTPi acabou por o difundir ou se está mais uma vez à aguardar "vaga" na programação densa e interessante que o nosso super canal internacional generosamente destila ao Zé Emigrês).
Bom! (com interjeição e tudo, à prof. Martelo), vai daí, andei a iutubar e vi alguns dos momentos do programa.
Este "manual de instruções do programa" pareceu-me um dos melhores num exímio exemplo do que de melhor se faz em Portugal em termos de "stand up comedy", mas também gostei da "conferência de imprensa num clube de futebol", do Buraka Obama a defender que o hino português deveria ser a Kizomba ou o sketch de "como não abordar um actor de comédia na rua".
A "Gripe dos Sousas" pareceu-me demasiado "gato fedorento style", mas penso que as comparações com Os Mestres são inevitáveis quando alguém em Portugal tenta inovar e fazer humor português que não seja: revisteiro, à Herman ou à Fernando Rocha.

Com os Conteporâneos descobri o Bruno Nogueira, confesso que não conhecia, talvez por ele ter trabalhado noutros canais que eu aqui não vejo. E adorei. Natural Born Comedian. Nota-se nos melhores textos o dedo do Nuno Markl. E os melhores, são excelentes. Outros sketchs, achei banais, como o do papa, o do elevador ou o da avaliação de professores. Déjà vu, demasiado rebuscado ou ...simplesmente sem piada.
A Maria Rueff está igual a si mesma. Os outros actores ainda estou a descobrir. Como o Nuno Lopes ou a Carla Vasconcelos. Ou o Gonçalo Waddington, que pessoalmente nunca tinha visto nas lides humorísticas.
Fico à espera que repitam os momentos naturais porque é aí que são mesmo bons, quando interpretam como se improvisassem ou improvisam como se interpretassem. Ou vice-versa, como se diz na gíria futebolística!

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