Coimbra de Matos deverá ser reconduzido à frente da CCPL Foto: Guy Wolff |
Um dos cavalos de batalha da CCPL tem sido lutar por uma reforma do ensino luxemburguês de modo a que este favoreça a igualdade de oportunidades para todos, diminuindo as desigualdades de base, sejam elas sociais ou culturais. Durante o congresso foi ainda reafirmada a vontade de abrir o acesso à função pública por parte dos residentes estrangeiros comunitários.
A CCPL quer também continuar a promover o reconhecimento das associações lusas para que estas usufruam do acesso aos mesmo subsídios, apoios e infra-estruturas que são facultados a todas as outras colectividades luxemburguesas. Da mesma forma, a organização quer fomentar o reforço de relações entre a comunidade portuguesa e as outras comunidades e a sociedade luxemburguesa, sensibilizando simultaneamente os portugueses para uma maior participação cívica e política.
A CCPL mostrou ainda uma posição forte em relação à questão da recente exoneração do director do Instituto Camões considerando-a „incomprensível e absurda“ e exigindo uma resposta do governo português quanto ao futuro daquele centro.
O papel da CCPL foi definido, hoje mais do que nunca, como preponderante, face ao crescimento da comunidade portuguesa nos últimos anos, passando de 60.000 no fim dos anos 90 para os 80.000 em 2005 e diante do surto migratório contínuo e crescente proveniente de Portugal em direcção ao Grão-Ducado.
O presidente e a nova direcção serão eleitos nos próximos dias pelos 26 conselheiros eleitos durante o congresso.
José Luís Correia
in CONTACTO, 13/12/2006
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