sebenta de anotações esparsas, pensamentos ociosos, reflexões cadentes, poemas difusos, introspecções de uma filosofia mais ou menos opaca dos meus dias (ou + reminiscências melómanas, translúcidas, intra e extra-sensoriais, erógenas, esquizofrénicas ou obsessivas dos meus dias)
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cahier de notes éparses, pensées oisives, réflexions filantes, poèmes diffus, introspections d'une philosophie plus ou moins opaque de mes journées (ou + de réminiscences mélomanes, translucides, intra-sensorielles et extra-sensorielles, érogènes, schizophrènes ou obsessionnelles de mes journées)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

OGB-L quer Portugal a investir na formação profissional de emigrantes

Representantes da central sindical luxemburguesa OGB-L pediram na passada segunda-feira à ministra do Trabalho e da Solidariedade Social portuguesa, Helena André, a colaboração de Portugal na formação profissional dos emigrantes portugueses naquele país.

"Temos um problema muito concreto: os portugueses falam a língua portuguesa, mas não falam as outras. Os professores (da formação profissional) são todos de língua luxemburguesa, francesa ou alemã. Como é que vão comunicar?", questionou Carlos Pereira, dirigente da OGB-L.

"Porque não fazer uma colaboração mais forte com Portugal para levar técnicos que possam dar formação profissional em português", acrescentou. O responsável falava à agência Lusa à saída da reunião com a ministra do Trabalho, que decorreu segunda-feira em Lisboa.

Na base da preocupação da OGB-L em dar formação profissional aos imigrantes portugueses está a taxa de desemprego que afecta a comunidade no Grão-Ducado. De acordo com Carlos Pereira, um em cada três desempregados no Luxemburgo é português. "Dos 20 mil desempregados (no Luxemburgo), uma terça parte é de nacionalidade portuguesa", indicou. Actualmente estão cerca de 3.700 portugueses desempregados, segundo dados da Administração do Emprego (ADEM).

O sindicalista disse ainda que encontrou uma "receptividade positiva" por parte da ministra Helena André para colaborar na questão da formação profissional e sublinhou que, do lado luxemburguês, "todas as portas estão abertas" para que seja encontrada uma solução com Portugal. Também presente na reunião esteve o secretário-geral da CGTP-IN, Carvalho da Silva, que defendeu que a formação profissional é necessária para dar "resposta a uma nova geração de trabalhadores" migrantes. "A nova geração chega ao Luxemburgo com trabalho imediato, mas muitas vezes acaba no desemprego e a formação que têm é insuficiente", afirmou. Referindo-se aos esforços do Luxemburgo para tentar resolver o desemprego entre a comunidade portuguesa, Carvalho da Silva disse que pode ser "usado como um exemplo" para outras comunidades.

Na reunião foram também debatidas questões ligadas à segurança social, às reformas dos emigrantes portugueses e à aprendizagem da língua.

Helena André e Nicolas Schmit reúnem-se hoje em Barcelona

Para resolver estas questões, a ministra do Trabalho, Helena André, vai reunir-se hoje, quinta-feira, em Barcelona (à margem da reunião informal dos ministros europeus do Emprego) com o seu homólogo luxemburguês, Nicolas Schmit.

JLC/com Lusa

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